O método não busca trabalhar as dificuldades encontradas e apresentadas em cada um, no intuito de levar as pessoas a aceitarem conviver melhor com aquilo que a desconforta, mas sim reestruturar o ser no todo para que a sua percepção alcance e compreenda os motivos de seu desconforto, eliminando tudo o que não contribui para com seus novos ideais.

Compreendendo pela mudança de ponto de vista a sua própria natureza e assumindo novos ideais que passam a pautar a própria vida, os seus dilemas, conflitos e traumas começam a perder relevância diante da nova perspectiva da pessoa, que surge soberana e atemporal de buscar se realizar por completo, justificando sua razão de ser na vida.

O momento que vivemos atualmente é muito delicado e grave. A consequência da forma de ver o mundo e as escolhas que elegemos respondem muito pela enorme dificuldade que estamos vivendo intimamente dentro de nossos próprios lares e ambientes sociais. Dificuldade esta, que se agrava ainda mais com o distanciamento social.

Somos uma nova geração. De pré-adolescentes a adultos, todos queremos muito encontrar soluções, resultados e melhoras significativas para as dificuldades e conflitos que trazemos. Se cada um evolui e suas necessidades acompanham essa evolução, o processo educacional não pode insistir nos mesmos modelos que recebemos de nossos pais, avós, bisavós e de instituições seculares que não se renovaram em quase nada.
Se foram suficientes no passado, hoje, se demonstram obsoletas e ineficazes.
Isto não é uma opinião, é um fato mensurável, estatísticamente metrificado e sentido em todas as faixas etárias, de crianças a idosos. As pessoas perderam o endereço de si próprias e do universo que as acolhe; se sentem solitárias na multidão; presentes mas ao mesmo tempo distante de tudo e todos questionam a validade da vida, sem nenhuma esperança. As gerações da atualidade precisam de um ‘reset’ existencial, de uma educação que seja eficiente em dar anteparo educacional, psicológico e emocional a todos; a nós próprios e, por consequência, aos nossos filhos.

Por conta disso, recomendamos que o processo terapêutico de atuação da TERAPIA CONSCIENCIAL DO SI seja conduzido o mais cedo possível. Antes mesmo que algum tipo de transtorno venha a apresentar agravamento de sintomas que surgem sem avisar, por nem sempre serem detectados facilmente.

Sua atuação terapêutica, dando-se de maneira preventiva, torna todo o processo mais fácil e rápido, podendo evitar muito sofrimento desnecessário. Para isso, claro, é preciso uma mudança na forma de observarmos e de se lermos nossos hábitos e comportamentos e daqueles com quem nos preocupamos. A leitura de alguns desses sintomas é ‘chave’. Aquilo que aparentemente indica uma mudança de humor ou de comportamento, que usualmente são creditados à ‘coisas de adolescente’, à mudanças de ambiente ou à diferentes tipos de pressão pela qual a pessoa está submetida – vestibular, separação dos pais, bullying, traição de um parceiro/a, falecimento de alguém importante, perda de um emprego, ser preterido/a, se perceber inerte diante da vida ou dependente psicológica ou quimicamente de algo -, pode sinalizar a necessidade imediata de atendimento clínico. Isso mesmo, não são poucos os casos em que a pessoa emite sinais de socorro ou sinaliza sintomas e ninguém da família ou de sua relação, percebe.
O que para uns é entendido como ‘natural’ ou ‘faz parte da vida’ para outros é um autêntico ‘desmoronamento’ emocional e psicológico. Não podemos menosprezar o que cada espírito guarda intimamente.

Não há exagero, as estatísticas são duras e frias nesse sentido. Estamos vivendo um dos momentos mais críticos da história do homem. O momento exige uma maturidade em termos de discernimento, adaptação e visão de longo alcance para que o o ser humano possa, de fato, entender como pode ser feliz em um mundo tão volátil e de realizações tão efêmeras no campo material. É justamente nessa interação dos ‘sentimentos’ com as ‘aquisições’, que precisamos parar para saber como administrar a ambos sem perder a própria identidade e a felicidade.